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Archive for 2010

O Sommelier bicampeão brasileiro compartilha algumas de suas aventuras enogastronômicas mundo afora.
Aproveite para conhecer melhor os vinhos indicados clicando nos links!

'Um spaghetti all’astice de perfeita consistência al dente que deliciei na Itália, com cada “spago” revestido por um perfumadíssimo bisque elaborado com as cascas desta que para mim é a carne mais saborosa do mundo marinho: a da lagosta “astice”, ou lavagante em português. Este prato pede um branco rico em caráter, volumoso em aromas e persistência, além de uma gloriosa acidez para fazer frente à tendência ao doce do lavagante e do amido que vem com a mastigação da massa. Elegi um soberbo Sauvignon Blanc da vinícola mais premiada do Friuli no Gambero Rosso, Villa Russiz, da safra 2006, R$ 128,75.
Esta torre de polvo e batatas com caramelo de páprica venceu um concurso de tapas da surpreendente cidade medieval de Toro, na Espanha. Funcionou muito bem com a vibração e os taninos ultra-sedosos de um vinho tinto da região, o Strabon Bronce 2006 da perfeccionista vinícola Gil Luna, R$ 41,80. Harmonizações regionais são no mínimo seguras, e muitas vezes, encantadoras.
Sou um apaixonado por Jerez. Desde que comecei a me aventurar pelo mundo fascinante do vinho, a diversidade, a eloqüência e a tipicidade escancarada destes fortificados idiossincráticos me assombra e seduz. Na Andaluzia experimentei este tamboril grelhado com ragout de cogumelos selvagens frescos, flambados com Jerez, com um Amontillado, harmonização simplesmente extraordinária e única. A bodega El Maestro Sierra elabora desde 1830 vinhos sensacionais em todas as tipologias de Jerez, e seu Amontillado 1830 12 Años é uma poesia que fala de nozes, avelãs e flores, R$ 156,35.

Uma surpresa para muitos amantes do vinho é descobrir como algumas regiões de imagem massificadas da Itália podem oferecer vinhos sensacionais quando assinados por um grande produtor. Tomar um Valpolicella Classico Superiore TB de Tommaso Bussola, como o da safra de 2004, é uma experiência que rompe qualquer barreira. Se acompanhado de fatias suculentas e untuosas de leitão e sua deglaçagem, escoltadas por uma geléia caseira de cerejas ácidas e especiarias picantes, torna-se também uma experiência inesquecível!'

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Matt Kramer é um dos meus wine-writers favoritos mundialmente falando. Tenho todos os seus livros e o acompanho mês a mês na revista americana Wine Spectator. Sua sagacidade e visão “terroirista” me inspiraram desde que comecei a estudar vinhos, em 1990. Abaixo traduzi a sua coluna sobre a vinícola Colomé, um dos mais fantásticos empreendimentos já realizados no Novo Mundo do vinho, pelo colecionador de arte (prefiro apresentá-lo assim do que simplesmente “milionário suíço”), Donald Hess.
Guilherme Corrêa

 'MESSAGE IN A BOTTLE

Matt Kramer, Wine Spectator, 31 oct., 2009

COLOMÉ, Argentina - Todo amante do vinho conhece a sensação: você degusta um vinho e exclama, “eu tenho que saber de onde este vinho vem”. É uma mensagem na garrafa que você sente que só pode ser respondida pessoalmente. Eu tive esta (rara) sensação após degustar um tinto argentino chamado Colomé Malbec Estate. Composto principalmente por Malbec (85%), com quantidades menores de Cabernet Sauvignon e Tannat, é um vinho cativante, um soco intenso de fruta, como que tingida por quinino, balizada por uma acidez proeminente e impregnada por uma inconfundível mineralidade. Foi um dos meus Vinhos do Ano no ano passado.
Ir à Colomé não é nenhum piquenique. Primeiramente, um vôo de duas horas de Buenos Aires a Salta no extremo noroeste do país. Depois, horas de viagem em estrada de terra e cascalho, esburacada.
É de certa forma um contraste, para dizer o mínimo, finalmente chegar no luxuoso hotel de nove quartos construído na propriedade da vinícola pelo dono da Colomé, Donald Hess, que a adquiriu em 2001.
Mas eu não estava lá para ver os belos quartos. Eram os vinhedos que importavam. O elemento mais óbvio é a altitude. “Nossos vinhedos começam a aproximadamente 1680 metros”, diz Randle Johnson, que passa a maior parte do ano como enólogo da Hess Colection em Mount Veeder no Napa Valley (EUA), mas que também supervisiona a enologia na Colomé, colaborando com o enólogo residente, Thibault Delmotte. “Os vinhedos vão depois até os 3.050 metros”.
Deixem-me colocar isto em perspectiva. Um vinhedo reconhecido com alto na Califórnia vai dos 460 aos 700 metros. Os vinhedos mais altos da Europa estão na Suíça, onde o da St. Jodern Kellerei chega até 1100 metros. A vinícola Gruet no alto deserto do Novo México (EUA) tem vinhedos a 1310 metros de altitude.
O que traz a altitude? Locais com grandes elevações criam vinhos com aromas mais intensos. Além disso, os solos de cobertura rala das altitudes podem estimular as notas minerais. A acidez também é maior, graças à queda acentuada de temperatura à noite, que preserva a acidez natural que poderia “cozer” no calor do dia.
Mas foi o mais novo vinhedo - o mais experimental, até mesmo estranho - que capturou a minha imaginação. Chamado de Altura Maxima, é algo como que tirado dos contos de Joseph Conrad, difícil de acreditar que é real.
Para chegar lá, dirige-se 32 quilômetros ao norte da Bodega Colomé e se adentra em uma vasta paisagem desértica de altitude, totalmente vazia, com céu amplo. Você é informado que tudo ao alcance da vista é propriedade de Donald Hess, uma extensão de aproximadamente 33 mil hectares pontuada com plantas gigantes de cactos de 200 anos de idade.
Praticamente grampeado em uma formidável vertente da montanha, próximo a um desfiladeiro que canaliza a rápida inundação das chuvas de verão argentinas (em janeiro), vislumbra-se o vinhedo de encosta Altura Maxima.
Composto por três terraços ascendentes, é um lugar tão austero e proibitivo que se espera encontrar um mosteiro cisterciense. O Altura Maxima faz com que outros vinhedos elevados que fazem o nariz sangrar pareçam, assim, moderados.
Dois reservatórios foram instalados, a água do maior - coletada durante as rápidas chuvas de verão - enche a do menor, gerando na passagem energia elétrica nas turbinas subterrâneas. A irrigação por gotejamento rega as plantas ainda não produtivas de Cabernet Sauvignon, Syrah, Chardonnay e Malbec.
Enquanto saltitávamos em uma caminhonete se esforçando para cima em direção ao vinhedo mais alto, eu me virei ao suíço Caspar Eugster, chefe de produção que, estranhamente, mora ali, e disse: “eu sei que esta pergunta vai soar como a mais estúpida de todas, mas você já considerou alguma vez a hipótese de plantar Pinot Noir aqui?” Ele sorri e aponta para frente: “este é o nosso vinhedo de Pinot Noir”. Lá, no ápice deste lugar, em solo (se é que podemos usar esta palavra) de rípio e grandes rochas, é não somente o vinhedo mais alto do mundo a mais de 3050 metros, mas também um local improvável para Pinot Noir. Preciso de dizer como me senti? Exaltado.
 Anos serão necessários antes de sabermos se os resultados valerão. Mas somente o sonho já nutre. Em um mundo do vinho cheio de cálculos, aqui é uma aposta na beleza como nenhuma outra.'

Colomé tem quatro vinhedos amplamente separados, totalizando mais de 400 hectares, todos cultivados biodinamicamente. Um deles ocupa a mesma altitude de 2255 metros do local da vinícola e do hotel, e ostenta os 4 hectares originais de Cabernet Sauvignon e Malbec importados da França em 1854. Um segundo vinhedo, denominado El Arenal, está a 2590 metros e enraizado num solo muito arenoso. O terceiro localiza-se a 113 quilômetros de estrada de terra de distância da outra vinícola na cidade de Cafayate, que está a 1680 metros.

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Anote: Cursos WSET & Decanter em São Paulo, Joinville e Balneário Camboriú!


WSET® Nível 1 – Certificado Introdutório em vinhos
Dias 23, 24 e 25 de agosto de 2010
Local: ENOTECA DECANTER SP
Rua Joaquim Floriano, 838 – Itaim Bibi - São Paulo/SP - (11) 3073-0500
Horário: das 19:00 ás 22:00hs
Investimento: R$ 800,00 (consulte condições para pagamento)
Inscrições até o dia 06/08/2010

WSET® Nível 1 – Certificado Introdutório em vinhos
Dias 28 (sábado) de agosto de 2010
Local: ENOTECA DECANTER JOINVILLE
Rua Otto Boehm, 246 – Centro - Joinville/SC - (47) 3434-4466
Horário: das 09:00 ás 18:00hs
Investimento: R$ 800,00 (consulte condições para pagamento)
Inscrições até dia 12/08/2010

WSET® Nível 1 – Certificado Introdutório em Vinhos
Dias 30, 31 e 01 de setembro de 2010
Local: ENOTECA DECANTER BALNEÁRIO CAMBORIÚ
Rua 4600, no. 89 – Barra Sul - Bal Camboriú/SC - (47) 3360-0206
Horário: das 19:00 ás 22:00hs
Investimento: R$ 800,00 (consulte condições para pagamento)
Inscrições até o dia 13/08/2010

CORRA E GARANTA SUA VAGA!

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O Sommelier bicampeão brasileiro compartilha algumas de suas aventuras enogastronômicas mundo afora.

Aproveite para conhecer melhor os vinhos indicados clicando nos links!

'Entre todos os pescados, a trilha tem um lugar muito especial no meu rol de prediletos, sua textura suculenta - e tesa o suficiente para chegar na boca e se desfazer em lâminas - me encanta, e o seu sabor a camarões e pequenos crustáceos é incomparável. Esta trilha maravilhosa com espuma de açafrão e legumes precoces confitados que degustei em frente ao lago Léman na cidade de Lausanne ficou perfeita com um dos melhores brancos da Itália (a quem diga que é o melhor), o Soave La Rocca 2007* do perfeccionista Nildo Pieropan. Uma “exuberância alsaciana” recheada de informações mediterrâneas da Itália, como ervas, amêndoas, açafrão e cítricos confitados. Simplesmente espetacular o diálogo com o prato! R$ 183,60.
*produto esgotado

Outra carne marinha espetacular é a da lavagante, espécie de lagosta escura com pinças muito valorizada na Europa, a homard francesa. Degustei este prato maravilhoso no vilarejo de Échezeaux na Borgonha, onde ela foi preparada dentro da sua bisque cremosa e de sabor profundo. Excepcional com um grande Borgonha branco, que foi o que degustei na oportunidade, como um magnífico Meursault 1er Cru Perrières 2007 do especialista Château de Cîteaux, R$ 390,90. Mas também aposto minhas fichas de que um grandioso Chardonnay do Novo Mundo, com carvalho inteligente e fruta elegante, daria uma harmonização emocionante. O melhor Chardonnay do Chile em minha opinião, o Chardonnay Single Vineyard Quebrada Seca 2008 da De Martino, permeado por intensa mineralidade dos solos de conchas fossilizadas de Limarí, seria um sucesso! R$ 84,00.

Como todo bom gourmand, sou um apreciador das carnes que pejorativamente no Brasil chamamos de “segunda”. Que absurdo! Não troco nenhum filet mignon por um belo estufado de músculo ou cupim, e quando degustei esta bochecha de boi, joue de bouef em francês, num perfumado restaurante em Chambertin na Borgonha, fui ao céu! Um belo Pinot Noir estruturado e terroso é a escolha natural, como da comuna adjacente de Gevrey Chambertin, o Gevrey Chambertin 1er Cru Fonteny 2002 do tradicionalista Rebourseau, R$ 385,00. Mas este tipo de prato rústico e complexo, com uma textura fundente e untuosa, vai bem com qualquer tinto encorpado e firme do Velho Mundo. Fico imaginando um belo português do Douro, fresco, com notas de esteva e xisto, como um Caldas Reserva 2005 do mestre Domingos Alves de Sousa, R$ 98,10.


A cozinha toscana está no ponto de inflexão entre a Itália do norte e da Itália mediterrânea, e encerra influências, técnicas e ingredientes destes dois universos. Acima de tudo, é uma culinária simples mas extremamente saborosa, baseada na valorização de ingredientes excepcionais através de sua cocção perfeita e do uso de poucos elementos protagonistas por prato. Na região que morei e estudei na Toscana, era muito comum servir estes ravioli di patate com um profundo ragù de pato, que perfumava as casas e até as ruas das cidadezinhas medievais. Não há como pensar em outro vinho que não seja um clássico toscano, e quer um clássico maior do que um Ser Gioveto 2003 da incontornável Rocca delle Macìe, R$ 135,00? Onde degustei? Na minha casa, pois um bom sommelier deve contar com um bom sogro, e o meu é um chef de cozinha toscano!'

Delicie-se!

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Aproveitando o friozinho que vem chegando com o dia dos namorados, vinhos e chocolates por Guilherme Corrêa!

'Chocolate e vinho, é possível?

Em todas as listas de “ingredientes ardilosos” para harmonizar com vinhos, os chocolates sempre aparecem. Isto sempre me chamou a atenção, porque acho que os diversos tipos de chocolate não somente casam bem com certos tipos de vinhos, como se exaltam e geram sensações de intenso e persistente prazer. Certamente, os vinhos fortificados são os melhores aliados para fazer frente à potência aromática dos chocolates, construída no processo de fermentação, secagem e torrefação das sementes do cacau. Porto, Madeira, Marsala e Jerez, além dos vin doux naturels tintos da França, como o Banyuls e o Maury, são apostas seguras para o chocolate meio-amargo ou ao leite, puros ou em tortas e doces. Me parece que a untosidade do chocolate que reveste o nosso palato é plenamente “lavada” pelo álcool destes vinhos calorosos. Falando dos vinhos do Porto, os mais frutados da família Ruby caem melhor com os chocolates mais amargos, ou preparações que levam frutas como a cereja e a amora. Quem quiser testar uma verdadeira Schwarzwälder Kirschtorte, ou torta Floresta Negra, com um Porto Heritage Ruby da Warre’s não se arrependerá! Chocolates mais brandos, temperados pelo leite, ou receitas que levam castanhas, nozes, avelãs, e café, ficam maravilhosos com os Portos mais suaves e sabendo a especiarias e nozes da família Tawny. Uma simples barra de chocolate com avelãs escoltada por um Porto Otima 10 Anos da centenária casa Warre’s é uma coisa séria, e abre um novo mundo de sabores e texturas complementares antes não explorado! Outro vinho sensacional no confronto com o chocolate é o Jerez Pedro Ximénez, como o da soberba vinícola El Maestro Sierra, um néctar viscoso que propicia um casamento celestial com chocolate e amêndoas glaçadas (marron glacê), ou uma torta de ameixas com chocolate.


Hoje, na Europa, os gastrônomos e maníacos por chocolate em geral cada vez mais se interessam por barras com alta concentração de cacau e baixa porcentagem de açúcar. É uma tendência também a elaboração destes chocolates com mais de 70% da fruta tropical oriunda de diferentes regiões mundo afora, cada qual com sua identidade própria (Brasil, Indonésia, países da África, Caribe, etc.). Neste caso, até um vinho tinto seco com perfil bem frutado, de médio corpo, com taninos moderados e aveludados, e acidez presente mas não dominante, pode fazer bonito. Estranho, não? Mas quem topar o desafio, deixe derreter um chocolate ultra-puro na boca e coloque por cima um bom gole de Pinot Noir do Novo Mundo, como um Pinot Noir Reserva 2008 do premiado produtor argentino Luigi Bosca. Prazer na certa!

Abraço,
Guilherme Corrêa'

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O grande espetáculo de vinhos da Decanter, o Decanter Wine Show, está de volta!

 Desta vez, reunindo 70 produtores e cerca de 450 vinhos, que serão apresentados entre os dias 2 e 6 de agosto, em quatro capitais brasileiras: Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte e Florianópolis. Uma feira itinerante e única, programada para ampliar o sucesso das consagradas edições de 2006 e 2008.


“Cerca de 60% de nossos produtores estarão presentes no Decanter Wine Show 2010. Eles conversarão com público e colocarão em degustação seus vinhos clássicos e os vinhos tops que trazemos com exclusividade para o Brasil”, informa Adolar Hermann, proprietário da Decanter.

Nomes de peso estarão na feira. Pio Boffa (Pio Cesare), Guido Serio (San Fabiano Calcinaia), Alain Brumont (Domaine Alain Brumont), François Labet (Domaine Pierre Labet), Anselmo Mendes, Domingos Alves de Sousa, Alberto Arizu (Luigi Bosca) e Thierry Villard são algumas presenças já tradicionais e confirmadas no DWS 2010. E este ano há novidades, fruto dos novos produtores que passaram a fazer parte da seleção de qualidade Decanter.

Integrarão a caravana de produtores do Decanter Wine Show 2010 representantes das vinícolas alemãs Grans-Fassian, Franz Künstler e Hermann Dönnhoff; das italianas Rocca delle Macìe e Villa Raiano; das francesas Lagrézette, Delord, Cassis Briottet e Champagne Barnaut; das portuguesas Conde de Vimioso, Dona Maria e Warre’s; da espanhola Peique; da australiana Schild State; da húngara Pendits; da argentina Riglos, e das chilenas Caliterra e El Principal.

Também estarão presentes representantes da Viña Alicia, Callia e Colomé argentinas; De Martino e Terranoble chilenas; Kriter e Duc de Valmer francesas; Caprili e Cesani, entre as italianas; Altas Quintas, Dorina Lindemann e Quinta dos Roques portuguesas; Abadal, Gil Luna e Raventós i Blanc, entre as espanholas, e Raka, da África do Sul. E outros produtores de renome internacional.

Quer obter maiores informações?
Acesse:
http://www.decanterwineshow.com.br/
E garanta já seu ingresso através do site:
http://www.decanter.com.br/

Não perca!

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A Decanter teve, mais uma vez, um vinho classificado entre os Top Ten da Expovinis. O premiado, agora, foi o espumante Ferrari Perlè 2002, escolhido como o melhor Espumante Importado da Expovinis 2010.

A vitória tem respaldo: o Ferrari Perlè 2002 é um espumante maduro, elaborado 100% com a casta Chardonnay. Ele passa mais de quatro anos em contato com as lias finas, antes do dégorgement. O resultado é um espumante envolvente, elegante, mineral, cremoso e muito gastronômico, que também foi premiado com os “tre bicchieri” na edição de 2008 do respeitado guia italiano Gambero Rosso.

Ferrari é um grande nome, na Itália, não só na Formula 1, mas também quando o assunto são espumantes. A vinícola tem um século de tradição na produção da bebida pelo método clássico. A casa foi fundada por Giullio Ferrari, em 1902. Apaixonado pela região do Trento, esse italiano acreditou que sua terra natal seria capaz de produzir uvas que, por sua vez, gerariam espumantes grandiosos. Ele não estava enganado. Ferrari virou sinônimo de elegância e bom gosto. Não só na Itália, mas em todo o mundo. E, desde 1952, a casa é conduzida com grande profissionalismo pela família Lunelli.


A Decanter importa sete rótulos Ferrari para o Brasil. A começar pela clássica Ferrari Maximum Brut, nas versões 375 ml, 750 ml e 1.500 ml. Um brut sans année, que matura por três anos sobre as lias, na garrafa. A linha inclui a Ferrari Demi Séc, a Ferrari Rosé e a festejada Giulio Ferrari Riserva del Fondatore, agora na safra 1999.


A Giulio Ferrari honra o nome do fundador. Ela amadurece por 10 anos sobre as lias, antes do dégorgement. Nenhum outro vinho, quer seja ele espumante, branco ou tinto, recebeu mais premiações, dentro da Itália, do que a Giulio Ferrari. Só no Gambero Rosso, foram 18 tree bicchieri. A Giulio conquistou também notas máximas no guia Veronelli, no Bere Bene Spumante e no Guida L’Espresso. E, por três vezes arrematou o Oscar del Vino do Duemilavini.


A Ferrari tem uma história de sucesso, premiada pelo mundo. E agora, acumula mais essa premiação, como o melhor espumante importado no Top Ten da Expovinis 2010.

Conheça os produtos Ferrari no site: http://www.decanter.com.br/Vitrine/Busca/busca.aspx?gravaBusca=1&strBusca=ferrari

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Clique no link abaixo e confira as notícias do mês na Decanter!

http://www.lojadecanter.com.br/nl_maio/nl_maio.htm

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Para darmos as boas vindas, convidamos todos a desfrutar de um brilhante texto do Sommelier Guilherme Corrêa sobre um assunto clássico: Queijos & Vinhos!
Não poderia ser melhor!

"Um copo de vinho, uma fatia de queijo e um pedaço de pão, a santíssima trindade dos gastrônomos há séculos!
Embora os sommeliers - profissionais que têm como objeto de estudo as harmonizações entre vinhos e alimentos - venham há anos divulgando que o casamento entre a bebida de Baco e os queijos é muito mais difícil do que parece, e até mesmo os degustadores não-profissionais mais atentos já perceberam que seus vinhos favoritos muitas vezes são arruinados pelo confronto com os sabores dos queijos, somente agora a mais tradicional das compatibilizações está sendo questionada em âmbito geral.
Parece que a recente pesquisa liderada pelo Dr. Hildegard Heymann na influente Universidade de Davis da Califórnia deu força para as relativizações que têm aparecido por toda parte, afinal, é da nossa índole esperar que a ciência nos corrobore o que já sentimos há muito tempo. Nestes testes empregou-se o rigor científico, e um time de oito degustadores profissionais teve que degustar oito tipos de queijos diferentes com vinhos de uvas tintas diferentes. O resultado foi que, em quase todos os casos, os queijos mascararam os aromas e sabores dos vinhos, alterando completamente a percepção do seu equilíbrio, tornando-os mais duros e finalmente impossibilitando a sua identificação às cegas.
Senti-me um pouco vingado, pois após levantar durante vários anos a bandeira de que não existe nada pior para um bom vinho tinto do que uma fatídica “tábua de queijos sortida” e ter minha opinião taxada como “de especialista” com sorriso cruel e segregacionista, começaremos finalmente a perceber que este casamento não é um mar de rosas.
De todas as tipologias enológicas, a que mais sofre perante aos queijos é justamente a mais admirada e consumida no moderno mundo do vinho, a dos tintos encorpados. Isto porque os taninos não encontram no palato suculência ou untuosidade necessárias deixadas pelos queijos após sua deglutição, sensações estas que viriam a amortecer o impacto de dureza do vinho na boca. Pior ainda é quando os taninos encontram o sabor residual dos queijos inoculados com mofo, branco ou azul, e sua interação gusto-olfativa nos dá a sensação de estarmos lambendo um armário mofado.
Um dos poucos queijos que conversam amigavelmente com os tintos encorpados é o italiano Grana Padano, pois a sua mastigação gera uma intensa “suculência induzida”, enxugando bem os taninos. Não é à toa também que tenha êxito a harmonização clássica francesa do Camembert ou Brie com os vinhos de Beaujolais, tintos vinificados segundo a técnica da maceração carbônica e que por isso apresentam pouquíssima tanicidade.
Tintos de média estrutura e macios logram mais sucesso do que os robustos pelos mesmos motivos, e podem ser agradáveis com queijos de sabor mais discreto, de massa semi-cozida e semi-dura, como o Emmental ou o Gruyère.
Por outro lado, as tipologias que mais se adequam às harmonizações com os queijos, de um modo geral, são a dos vinhos brancos e dos vinhos de sobremesa e fortificados. Dos Sauvignon Blanc com queijos frescos de cabra, passando pelos brancos frescos sem carvalho com mozzarella de búfala e chegando aos brancos barricados tipo Chardonnay e brancos ricos e untuosos como os alsacianos com queijos intensos em sabor, de média cura, cremosos, como a Fontina, o Munster e o Reblochon, os vinhos brancos derrubam o trono dos tintos ao lado dos queijos. O equilíbrio dos brancos regido pela acidez estimula a salivação e a conseqüente emulsão das gorduras dos laticínios, que forram o palato.
Os vinhos de sobremesa e os fortificados, brancos ou tintos, pelo equilíbrio amplamente voltado para a maciez e doçura, casam muito bem com os queijos de veios azuis, sejam de ovelha como o Roquefort ou de vaca como o Gorgonzola. Para estes queijos salgados e pungentes os vinhos botrytisados como os Sauternes ou um fortificado como o Porto são gloriosos, limpando a boca, amortecendo e carregando bem os sabores. Eles também sustentam bem os queijos sápidos de massa dura bastante curados, como o Pecorino (Vin Santo Toscano) e o Parmigiano Reggiano (Recioto della Valpolicella, Porto 20 Anos ou Jerez Amontillado).
Concordo que a separação não seja o melhor caminho para este casamento badalado, pois algumas noites continuam memoráveis, mas que uma avaliação completa do relacionamento valeria à pena, não resta dúvidas."

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