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Archive for 06/06/2010 - 13/06/2010


Aproveitando o friozinho que vem chegando com o dia dos namorados, vinhos e chocolates por Guilherme Corrêa!

'Chocolate e vinho, é possível?

Em todas as listas de “ingredientes ardilosos” para harmonizar com vinhos, os chocolates sempre aparecem. Isto sempre me chamou a atenção, porque acho que os diversos tipos de chocolate não somente casam bem com certos tipos de vinhos, como se exaltam e geram sensações de intenso e persistente prazer. Certamente, os vinhos fortificados são os melhores aliados para fazer frente à potência aromática dos chocolates, construída no processo de fermentação, secagem e torrefação das sementes do cacau. Porto, Madeira, Marsala e Jerez, além dos vin doux naturels tintos da França, como o Banyuls e o Maury, são apostas seguras para o chocolate meio-amargo ou ao leite, puros ou em tortas e doces. Me parece que a untosidade do chocolate que reveste o nosso palato é plenamente “lavada” pelo álcool destes vinhos calorosos. Falando dos vinhos do Porto, os mais frutados da família Ruby caem melhor com os chocolates mais amargos, ou preparações que levam frutas como a cereja e a amora. Quem quiser testar uma verdadeira Schwarzwälder Kirschtorte, ou torta Floresta Negra, com um Porto Heritage Ruby da Warre’s não se arrependerá! Chocolates mais brandos, temperados pelo leite, ou receitas que levam castanhas, nozes, avelãs, e café, ficam maravilhosos com os Portos mais suaves e sabendo a especiarias e nozes da família Tawny. Uma simples barra de chocolate com avelãs escoltada por um Porto Otima 10 Anos da centenária casa Warre’s é uma coisa séria, e abre um novo mundo de sabores e texturas complementares antes não explorado! Outro vinho sensacional no confronto com o chocolate é o Jerez Pedro Ximénez, como o da soberba vinícola El Maestro Sierra, um néctar viscoso que propicia um casamento celestial com chocolate e amêndoas glaçadas (marron glacê), ou uma torta de ameixas com chocolate.


Hoje, na Europa, os gastrônomos e maníacos por chocolate em geral cada vez mais se interessam por barras com alta concentração de cacau e baixa porcentagem de açúcar. É uma tendência também a elaboração destes chocolates com mais de 70% da fruta tropical oriunda de diferentes regiões mundo afora, cada qual com sua identidade própria (Brasil, Indonésia, países da África, Caribe, etc.). Neste caso, até um vinho tinto seco com perfil bem frutado, de médio corpo, com taninos moderados e aveludados, e acidez presente mas não dominante, pode fazer bonito. Estranho, não? Mas quem topar o desafio, deixe derreter um chocolate ultra-puro na boca e coloque por cima um bom gole de Pinot Noir do Novo Mundo, como um Pinot Noir Reserva 2008 do premiado produtor argentino Luigi Bosca. Prazer na certa!

Abraço,
Guilherme Corrêa'

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